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SUPERVULCÃO no RJ está dando SINAIS de que VAI DESPERTAR EM 2024? VULCÃO EM NOVA IGUAÇU RJ

Atenção! Uma série de vulcões estão entrando em erupção em todo o mundo nos últimos dias. Um poderoso vulcão ameaça entrou em erupção na Islândia no fim do ano passado. Enquanto um super vulcão na Itália, o Campi Flegrei, mantém a ameaça de despertar em breve. Diante desse cenário assustador surgem algumas perguntas: O que está acontecendo no mundo? Será que existe a possibilidade de um vulcão entrar em erupção aqui no Brasil?


Vulcão em erupção, tonalidade avermelhada.
É possível um vulcão entrar em erupção no Brasil? O vulcão de Nova Iguaçu, RJ existe?

Neste post vamos falar sobre os assustadores eventos geológicos naturais que estão gerando medo por todo o mundo: os vulcões.


No fim do ano passado a Islândia esteve em alerta para os riscos de um vulcão entrar em erupção por lá e na Itália o supervulcão Campi Flegrei está dando sinais de que vai acordar. Nesta postagem vamos fazer uma análise bem completa, bem detalhada sobre este assunto, e vamos responder a pergunta se é possível um vulcão entrar em atividade aqui no Brasil. Vamos falar sobre o famoso vulcão de Nova Iguaçu que sempre gera polêmica aqui no canal. Afinal de contas existe um vulcão no Rio de Janeiro?



Vulcões em atividade na atualidade


No ano passado, a Islândia esteve em estado de Emergência Declarado após mais de 900 tremores em um dia. Já pensou em quase mil tremores em um dia? A cidade de Grindavik, localizada no sul da Islândia, enfrenta uma situação de extrema tensão devido a uma série de eventos geológicos que culminaram em mais de 900 tremores de terra em um único dia. O país declarou estado de emergência, resultando na evacuação de mais de 4 mil residentes da região.


Autoridades locais confirmaram que a cidade de Grindavik foi atingida por pelo menos 900 tremores de terra, intensificando a preocupação com a iminência de uma erupção vulcânica. Esses eventos sísmicos somam-se a dezenas de milhares de outros abalos que vêm afetando a área nos últimos meses.


A Agência de Proteção Civil do país emitiu um comunicado alertando que a Islândia enfrenta eventos sem precedentes, algo não experimentado pelos seus 360 mil residentes desde a erupção, em 1973, que destruiu 400 casas.


Perigo Geológico na Região! Agora vamos analisar a Geologia por Trás dos Tremores e da Ameaça Vulcânica.


A região da Islândia é marcada por sua localização sobre um limite de placa tectônica que se divide, afastando a América do Norte e a Eurásia ao longo da linha da Dorsal Mesoatlântica. Abaixo dessa placa, uma área mais quente que o magma circundante derrete e afina a crosta terrestre, tornando a Islândia lar de 32 vulcões ativos.


A península de Reykjanes, próxima à capital Reiquiavique, é especialmente propensa a atividades vulcânicas e sísmicas. Em março de 2021, testemunhamos a erupção de fontes de lava que irromperam de uma fissura no solo, medindo entre 500 e 750 metros de comprimento, no sistema vulcânico Fagradalsfjall da região.


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Geologia e Riscos Vulcânicos


O magma, uma mistura de rocha fundida e semifundida abaixo da superfície terrestre, é capaz de desencadear erupções vulcânicas ao emergir como lava. As autoridades tranquilizaram os residentes, enfatizando a ausência de perigo iminente, mas destacaram a probabilidade de que o magma demore vários dias para atingir a superfície.


O fechamento da mundialmente famosa Lagoa Azul, uma piscina termal, spa e área turística renomada, reflete as preocupações com a atividade sísmica. Cerca de 1.400 terremotos foram registrados em outra ocasião na Islândia, também no final do ano passado.


A Islândia, situada sobre um limite de placa tectônica que se afasta continuamente, é palco de um intenso processo geológico. A separação da América do Norte e da Eurásia ao longo da Dorsal Mesoatlântica contribui para a presença de 32 vulcões ativos no país. Desde 2021, a Islândia vivencia uma erupção quase anual, com a última ocorrendo em julho de 2023 ao sul de Reykjavík.


O país ganhou notoriedade global em 2010, quando a erupção de um vulcão de nome impronunciável em portugues (Eyjafjallajokull) causou a suspensão do tráfego aéreo na Europa por duas semanas. A população e as autoridades continuam atentas aos eventos geológicos, reconhecendo a dinâmica única e os desafios associados à localização geográfica do país.


Diante desse contexto geológico, a população local enfrenta um desafio iminente, com as autoridades continuando a monitorar de perto a situação e a tomar medidas para garantir a segurança dos residentes em meio à possibilidade de uma erupção vulcânica devastadora.





Campi Flegrei, o Gigante Adormecido sob a Baía de Nápoles


Enquanto o Monte Vesúvio, famoso por destruir Pompeia em 79 d.C., permanece no centro das atenções, uma ameaça vulcânica menos reconhecida, mas potencialmente mais perigosa, paira sobre a Itália: Campi Flegrei, ou Campos Flégreos. Esta vasta planície de 200 quilômetros, estendendo-se sob a Baía de Nápoles, Capri e Ischia, abriga uma caldeira deixada por um supervulcão há cerca de 2 milhões de anos. Atualmente, é o lar de vários vulcões ativos, alguns submersos, e abrange uma área densamente povoada de 18 cidades, com mais de 800 mil habitantes considerados em "zona vermelha", de alto risco em caso de erupção.


A última erupção significativa de Campi Flegrei ocorreu em 1538, criando o Monte Nuovo. Desde dezembro de 2022, a atividade sísmica tem aumentado, alimentando temores de um possível despertar vulcânico, desencadeando uma onda de terremotos que intriga especialistas.


A região, propensa ao bradissismo, experimenta ciclos de elevação e rebaixamento gradual do solo. Atualmente em estado de bradissismo positivo, toda a zona vulcânica enfrenta uma onda de terremotos, aumentando a ansiedade dos moradores. Em setembro, o terremoto mais forte em 40 anos atingiu a área, seguido por outros de intensidade semelhante.


Até agora em 2024, Campi Flegrei registrou mais de 3.450 terremotos, um aumento significativo em relação aos anos anteriores. Especialistas alertam para a necessidade de preparação diante da incerteza sobre a evolução da situação.


Com uma população de mais de 3 milhões de residentes vivendo nas imediações da caldeira, autoridades italianas enfrentam desafios logísticos para evacuações rápidas em caso de emergência. Em outubro do ano passado, a agência de proteção civil apresentou um plano de evacuação atualizado, movimentando meio milhão de pessoas em 72 horas. No entanto, moradores temem que as infraestruturas viárias não suportem o tráfego intenso.


Temos duas hipóteses sobre a atividade sísmica atual. A primeira, mais perigosa, sugere uma intrusão de magma vindo da câmara magmática a cerca de oito quilômetros de profundidade. A segunda, considerada mais provável, envolve uma desgaseificação de gases provenientes da câmara magmática profunda, contribuindo para o aumento da atividade.


Apesar das incertezas, especialistas concordam que a preparação é crucial. O governo regional elevou o nível de alerta em outubro, e espera-se uma nova diretiva para evacuações e planos de contingência.

Campi Flegrei permanece como um enigma vulcânico, desafiando as previsões e enfatizando a necessidade de precaução em uma região historicamente vulnerável a eventos sísmicos e vulcânicos.





Vulcão em Nova Iguaçu? Existe mesmo?


Muitos estão preocupados com a situação do Brasil neste contexto geológico. Recentemente, muitos de vocês me perguntaram sobre a possibilidade de um vulcão em Nova Iguaçu entrar em erupção também, no Rio de Janeiro. Seria possível? Vamos analisar essa possibilidade a partir de agora.


Estrondos inexplicáveis têm intrigado moradores de Queimados, na Baixada Fluminense, levando a especulações sobre a possível atividade vulcânica do "vulcão" de Nova Iguaçu. No entanto, geólogos especializados rapidamente desconsideram a ideia, assegurando que o antigo vulcão no Maciço do Mendanha não está adormecido, tampouco apresenta riscos de erupção, pois cessou a atividade magmática há milhões de anos.


A área em questão, inserida no Maciço do Mendanha, é resultado de um extenso processo erosivo que ocorreu há mais de 60 milhões de anos. Geólogos, explicam que, para classificar a região como um edifício vulcânico, seria necessário a presença de vários elementos específicos, critérios que não se aplicam ao local.


Vale destacar que a formação na região apresenta uma série de morros em forma circular com uma depressão, uma característica incomum no Brasil, especialmente considerando a diversidade de rochas presentes na área. Embora o vulcão iguaçuano compartilhe certas características visuais com o Fuji, no Japão, e o Etna, na Itália, o geólogo ressalta que é um tipo de vulcão chamado de intraplaca, caracterizado pela sua tranquilidade geológica.


Diante do descarte da hipótese vulcânica, moradores agora buscam respostas para os estrondos ouvidos em dois dias recentemente. Relatos descrevem os sons como explosões, causando pânico e perplexidade.


Investigações estão em curso para elucidar a origem dos estrondos, enquanto os geólogos reiteram que não há motivo para preocupações vulcânicas na região. O mistério continua, e as comunidades locais aguardam respostas sobre os eventos sonoros inexplicáveis.


Assim, não há motivo para pânico em Nova Iguaçu devido a este “vulcão”.

Bem, agora vamos nos aprofundar neste tema. A possibilidade de um vulcão entrar em erupção no Brasil.


Os vulcões, essas estruturas geológicas são capazes de expelir material magmático e gases do interior da Terra, podendo causar grandes destruições. Mas como os vulcões se formam? O que os diferencia de montanhas comuns? Vamos descobrir juntos!





Como os vulcões se formam?


A formação dos vulcões está diretamente relacionada à existência das placas tectônicas, essas gigantescas peças que compõem a crosta terrestre. Sabemos que a Terra é composta por blocos semi rígidos que se movem lentamente sobre o manto. Essa movimentação é causada pelo calor no interior do planeta, que provoca um movimento convectivo no manto e movimenta as placas.


Quando essas placas se chocam, ocorre o movimento convergente, em que uma placa mais densa afunda-se retornando ao manto e a outra, ao sofrer pressão, origina dobras na crosta terrestre. Essas dobras dão origem a pequenas ilhas vulcânicas nas zonas de subducção. Então, podemos dizer que a ocorrência dos vulcões está associada às regiões de limite entre as placas tectônicas.


Por exemplo, na região conhecida como Anel de Fogo do Pacífico, onde a Placa do Pacífico se choca com a Placa Norte-Americana, encontramos aproximadamente 60% dos vulcões ativos do planeta, segundo a Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM). Além disso, vulcões também podem se formar em pontos quentes, chamados de hot spots, que estão localizados no interior das placas.


Os vulcões podem se apresentar visualmente como montanhas, mas possuem uma estrutura única. Eles são compostos por uma câmara magmática, que armazena o material magmático; uma chaminé, que permite a saída do magma; um cone vulcânico, que é a montanha propriamente dita; e uma cratera, que é a abertura no topo do cone. Existem diferentes tipos de vulcões, que variam em forma, tipo de erupção e material expelido.


Por exemplo, temos os vulcões-escudo, que expelem enormes quantidades de material magmático formando uma montanha com formato de escudo. Os cones de escória são mais comuns e apresentam menores dimensões, com magma de baixa viscosidade. Já os estratovulcões são cones íngremes, mantêm-se em atividade por longos períodos e expelir lava de alta viscosidade de forma explosiva. Também temos as caldeiras, que são vulcões com diâmetros maiores e podem ser formados rapidamente, liberando gases violentamente.


Além das diferentes formas e tipos de erupção, os vulcões também podem ser classificados como vulcões ativos, inativos ou extintos. Os vulcões ativos são aqueles que apresentam atividade recente e continuam a registrar erupções e emissões de gases e materiais vulcânicos. Os vulcões inativos, por sua vez, não tiveram atividade recente, mas ainda podem entrar em erupção no futuro. Já os vulcões extintos são aqueles que não apresentam mais atividade vulcânica e não são mais considerados uma ameaça.


As erupções vulcânicas podem variar desde erupções explosivas, com emissão de grandes quantidades de material piroclástico, cinzas e gases, até erupções efusivas, em que o magma flui de forma mais tranquila pela superfície do vulcão. Essas erupções podem causar danos significativos ao ambiente e às áreas habitadas próximas aos vulcões, podendo gerar riscos como fluxos de lava, queda de cinzas, nuvens de gases tóxicos, avalanches de detritos e até mesmo tsunamis, quando ocorrem em regiões costeiras.


No entanto, os vulcões também desempenham um papel importante na formação e renovação da crosta terrestre. Através das erupções vulcânicas, o magma é expelido para a superfície, resfria e solidifica-se, formando novas rochas e contribuindo para o ciclo das rochas. Além disso, os materiais expelidos pelos vulcões, como as cinzas e os minerais presentes no magma, enriquecem o solo ao redor, tornando-o fértil para a agricultura.


A compreensão dos vulcões é fundamental para a geologia e a geografia, pois eles fornecem insights sobre a dinâmica interna do nosso planeta. Os estudos e monitoramentos dos vulcões permitem prever erupções, mitigar riscos e proteger as comunidades que vivem próximas a essas estruturas.





Existe vulcões no Brasil?


Felizmente, a resposta é não. É comum as pessoas sentirem certo receio quando se fala em vulcões, afinal, erupções vulcânicas podem causar grandes danos.


No passado geologicamente distante, havia uma grande quantidade de vulcões em território brasileiro, incluindo o mais antigo do planeta, formado na Amazônia há cerca de 1,9 bilhão de anos. No entanto, os vulcões mais recentes manifestaram-se em regiões oceânicas, dando origem a ilhas pertencentes ao Brasil no Atlântico, como Fernando de Noronha. Portanto, não há vulcões ativos em solo brasileiro.


A ausência de vulcões em nosso país deve-se ao fato de estarmos localizados em uma área continental das placas tectônicas, mais afastada da zona de encontro entre essas placas. Além disso, o relevo brasileiro é geologicamente antigo, já tendo sido bastante desgastado pelos agentes erosivos, e as crateras vulcânicas já não existem mais.


No entanto, é importante ressaltar que na era Mesozoica, cerca de 200 milhões de anos atrás, ocorreram manifestações vulcânicas nas regiões sul e sudeste do Brasil, resultando em formações rochosas do tipo basáltico. Com o passar do tempo, essas rochas foram sofrendo a ação dos agentes do tempo, como sol, chuva e vento, dando origem ao solo conhecido como "terra roxa", muito fértil. Outros indícios de atividades vulcânicas no passado geológico do Brasil também podem ser observados no continente africano, pois em tempos remotos as duas áreas estavam interligadas, formando um único continente.


Agora, vamos abordar dois supostos vulcões no Brasil que geram muita especulação.

Primeiro, temos o caso do suposto vulcão em Santos, no litoral de São Paulo. Em 1896, acreditava-se que houvesse um vulcão no bairro do Macuco, pois escavações provocaram a emissão de gases quentes. Posteriormente, descobriu-se que esses gases eram provenientes de um poço artesiano. Recentemente, circularam histórias de que cientistas norte-americanos teriam descoberto a existência de outro vulcão em Santos. No entanto, isso é apenas um boato, já que não há publicações em revistas científicas nem canais oficiais de comunicação que comprovem essa informação. Trata-se de uma lenda urbana.


Outro caso é o suposto vulcão de Caldas Novas, em Goiás. Muitas pessoas acreditam na existência de um vulcão adormecido na cidade devido às águas termais presentes na região. No entanto, essa ideia mostrou-se falsa. Não há registro de vulcões, tanto no presente quanto no passado, nessa área do estado de Goiás. A presença das águas termais em Caldas Novas é resultado do aquecimento geotérmico, um fenômeno que ocorre em diversos outros locais do mundo, incluindo a Antártida.


Vale ressaltar que, embora o Brasil não tenha vulcões ativos atualmente, é sempre importante estar atento às informações sobre o clima e fenômenos da natureza. É fundamental buscar canais como este o “Tudo Sobre Geografia”, para ficar atualizado e obter informações precisas e confiáveis sobre eventos climáticos.


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