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Descoberta Astronômica: Estrela Anã-Branca com "Duas Faces" Intriga os Astrofísicos

Descubra a incrível descoberta astronômica que está intrigando os astrofísicos! Neste artigo, apresentamos uma estrela anã-branca com "duas faces" surpreendentes, observada através de um poderoso instrumento no Observatório Palomar. Entenda como essa rara peculiaridade pode revelar segredos sobre a evolução estelar e os mistérios do universo. Não perca essa fascinante revelação cósmica!

A imagem representa uma estrela anã-branca, na imagem ela aparece como uma esfera de cor azul.
Estrela anã-branca com "duas faces" 2023.

Astrônomos detectaram, por meio do instrumento Zwicky Transient Facility (ZTF), uma anã-branca única, com um lado composto de hidrogênio e o outro de hélio. Essa estrela gira em seu eixo a cada 15 minutos, o que sugere uma rara fase evolutiva para esses objetos cósmicos.


A anã-branca, apelidada de Janus, intrigou os pesquisadores com suas rápidas mudanças de brilho. Ao utilizar o espectrômetro, eles puderam revelar a presença de hidrogênio quando um lado do astro estava visível, e somente hélio quando o outro lado era observado. A superfície da estrela muda completamente de um lado para o outro, de acordo com os dados coletados.


Essa peculiaridade pode ser explicada pelas teorias de evolução das anãs-brancas, onde elementos mais pesados afundam em seus núcleos enquanto os mais leves flutuam para o topo. Acredita-se que, durante o resfriamento dessas estrelas, ocorra uma mistura de materiais, e Janus pode representar uma fase de transição entre elementos.


Abaixo você descobrir o intrigante papel dos campos magnéticos nas estrelas! Saiba como eles podem criar divisões assimétricas e deixar um lado mais rico em hidrogênio.





Os campos magnéticos no entorno da estrela podem ser responsáveis por essa divisão assimétrica. A equipe de cientistas supõe que os campos magnéticos mais fortes ou assimétricos em um dos lados impedem a mistura de materiais, tornando um lado mais rico em hidrogênio.


Para esclarecer de forma definitiva essa questão, os pesquisadores esperam encontrar mais anãs-brancas semelhantes a Janus com o ZTF. Outras pesquisas futuras, como as do Observatório Vera C. Rubin no Chile, podem contribuir para uma melhor compreensão dessas estrelas variáveis. A observação desses fenômenos astronômicos raros é essencial para desvendar os mistérios do universo.


O que são anãs-brancas e como elas se formam?


Estrelas anãs-brancas são remanescentes do núcleo de estrelas queimadas que já esgotaram seu combustível nuclear. Essas estrelas são o destino final para grande parte das estrelas de baixa e média massa, incluindo o nosso Sol. Durante a fase final de suas vidas, essas estrelas passam por processos de expansão e expulsão de suas camadas externas, transformando-se em gigantes vermelhas. Posteriormente, essas camadas são expelidas no espaço e o núcleo remanescente da estrela se contrai, formando a anã-branca.


Após a formação da anã-branca, a gravidade é capaz de vencer a pressão das partículas em seu núcleo, e assim, a estrela se torna um objeto altamente denso. Sua massa é comparável à do Sol, mas seu tamanho é comparativamente pequeno, com um raio que pode variar de aproximadamente o tamanho da Terra até um pouco maior que o de Júpiter.


Essas estrelas são compostas principalmente por hélio e carbono, com pequenas quantidades de outros elementos. A densidade em seu núcleo é extremamente alta, e uma colher de chá de material de uma anã-branca pesaria milhões de toneladas na Terra.


Abaixo você vai descobri mais detalhes sobre o processo de surgimento das estrelas anãs-brancas.





As anãs-brancas não possuem mais reações nucleares em seu interior, o que as torna fontes de luz e energia limitadas. Com o tempo, elas esfriam lentamente e emitem cada vez menos luz, até se tornarem "anãs-negras", mas esse processo levaria muito mais tempo do que a idade atual do universo.


A formação de uma anã-branca pode levar milhões ou bilhões de anos, dependendo da massa inicial da estrela progenitora. Ainda assim, é uma fase inevitável na evolução estelar para a maioria das estrelas de baixa e média massa.


É importante ressaltar que estrelas mais massivas têm destinos diferentes ao final de suas vidas, podendo se tornar estrelas de nêutrons ou até mesmo buracos negros, dependendo de sua massa final após a explosão de supernova.


Apesar de sua diminuta luminosidade, as anãs-brancas têm um papel fundamental na astronomia, pois fornecem pistas sobre a idade do universo e a evolução estelar. Seu estudo é essencial para compreender as fases finais de vida das estrelas e os processos físicos extremos que ocorrem em seu interior.


Além disso, algumas anãs-brancas fazem parte de sistemas binários, onde interagem com estrelas companheiras, podendo gerar explosões termonucleares conhecidas como supernovas tipo Ia, que também são cruciais para a medição de distâncias no universo.


A pesquisa sobre essas estrelas continua a ser um campo fascinante e em constante evolução na astronomia moderna. Através de observações detalhadas de anãs-brancas, os astrônomos podem desvendar os segredos do passado e do futuro do universo, assim como a própria natureza do espaço-tempo e da matéria.





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